sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Na corrida do Tempo
Diego segue o caminho da Luz. Aproveitando o apoio de amigos e fãs, segue realizando os primeiros shows assumindo postura de nova atração da MPB.

26 anos. Músico, compositor, jornalista, administrador, violonista, contrabaixista, tecladista e cantor. Assim é o músico taubateano Diego Luz, que entre tantas qualificações e atribuições, achou tempo para lançar um disco denominado “Tempo”. E é sobre tempo que iremos falar.

 
Um disco não é construído da noite para o dia. É preciso tempo para amadurecer todo o estudo adquirido; viver intensamente os sentimentos que compõem cada poesia; e muita paciência para achar a tão esperada nota que insiste em não harmonizar com a última dedilhada composta.

“Vejo a produção do disco “Tempo” como uma oportunidade de aprendizado. A troca que tive com o produtor musical Oscar Gonzalez e sua equipe, durante todo o processo, permitiu a redescoberta de minhas composições em diversos momentos”, declara Diego Luz. “Tempo” soa assim. Um disco maduro para uma carreira tão jovem.

Há exatos 18 anos, a corrida do “Tempo” era iniciada. Um caminho turvo, mas necessário. Incerteza prazerosa. Mas, não há por que ter medo se o percurso só depende de si próprio. Por isso, Luz deixou fluir. “Como compositor, a liberdade de um trabalho solo é mais coerente. Como integrante de uma banda, precisamos respeitar saberes em prol de um objetivo comum. As razões pelas quais as bandas que integrei dissolveram, fortaleceram o desejo de fazer um trabalho que levasse meu nome”.

O disco “Tempo” possui 12 faixas. Dez composições próprias e duas parcerias. Com poesia complexa, parece acompanhar o emaranhado cotidiano que nos cerca. “Tempo” transcorre solto em arranjos concentrados e harmonia ora doces e alegres, ora amargas e tristes. Qual como o tempo, que passa e não passa devagar.

A sedução de Diego Luz vai muito além da beleza. O compromisso com a música é firmado nota após nota, pensadas propositalmente para arrancar os mais singelos suspiros de quem contempla sua arte. “Tempo” é um disco para ser apreciado como o prazer de degustar singelos sabores. Diego Luz é minucioso, mas não força a música acontecer. “Meu processo de composição geralmente parte de uma harmonia, um encadeamento de acordes, que sugere uma melodia, e que esta sugere uma letra. O proceso necessita de cautela para que cada acorde, palavra e nota melódica soem principalmente como a verdade que meu coração grita naquele momento.”


 Já que um disco não ganha vida sem carreira e dedicação, Diego segue o caminho da Luz. Aproveitando o apoio de amigos e fãs, segue realizando os primeiros shows assumindo postura de nova atração da MPB. A vida é assim para Diego Luz: satisfação é um sentimento que não encontra o fim.

Por Diego Meneses

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

[Fica] a dica


Maurício Rett, natural de São José dos Campos, começou a demonstrar interesse em desenhos e caricaturas desde muito cedo. Aos 5 anos de idade já havia criado suas primeiras histórias e, como a maioria dos cartunistas, escolheu a sala de aula como ambiente criativo e seus professores como os primeiros “alvos”.

Na mesma sala de aula que lhe serviu de inspiração, Maurício recebeu seu apelido, pelo qual é conhecido até hoje: Pudim. Em 1993, Pudim produziu com outros desenhistas do Vale do Paraíba o fanzine Lixo Nuclear, onde nasceu os quadrinhos Mutantes da Justiça e Esquadrão Comando.

O ano de 1997 foi marcante para Maurício Rett pois consolidou a profissão de cartunista em sua vida. Seu primeiro contrato foi para produzir tiras bem humoradas sobre o cotidiano de uma grande empresa da região. Neste mesmo ano, concluiu a graduação em Publicidade e Propaganda, defendendo uma análise existencialista da revista Spawn, baseando-se nas ideias de Jean-Paul Sartre. Segundo o chargista, um trabalho e tanto.

Ascenção. A partir do ano de 1998, a carreira do cartunista Pudim se consolida. Seu trabalho é divulgado por grandes empresas de comunicação da região como: TV Vanguarda, Agência Graphia, Digital Designer, entre outras e, também, nas principais revistas e sites de quadrinhos de todo o país. Hoje, o artista mantém um site, www.cartunista.com.br, onde seu trabalho pode ser conferido na íntegra.

Por Diego Meneses
Novo de Cronenberg domina Veneza com drama sobre Jung e Freud
'Um método perigoso' foi exibido na mostra italiana.
Elenco conta com Viggo Mortensen, Michael Fassbender e Keira Knightley.


O novo longa do diretor canadense David Cronenberg, "Um método perigoso", foi destaque no Festival de Veneza. A trama acompanha o confronto entre os psicanalistas Carl Jung e Sigmund Freud, a partir da turbulenta relação sexual com a paciente russa Sabina Spielrein.

Com Viggo Mortensen no papel de Freud, o filme se inspira em fatos reais. Em particular, na atormentada relação entre Jung (Michael Fassbender) e a Sabina Spielrein (Keira Knightley).

A histórica rivalidade entre os dois psiquiatras, por uma questão de método entre o mentor Freud e seu pupilo Jung, é descrita através de um complexo tecido de teorias analíticas. "Aderir ao projeto de Cronenberg foi um compromisso notável do ponto de vista psicológico e emotivo. Foi uma viagem antes de tudo interior, diferente do filme que acabo de rodar com o brasileiro Walter Salles", declarou Mortensen, ao comparar sua recente experiência em "Pé na estrada", baseado no livro do escritor americano Jack Kerouak.

O filme, que compete em Veneza pelo Leão de Ouro, dividiu a crítica cinematográfica, pela maneira como aborda a ruptura entre os dois grandes intelectuais, devido em parte à controvertida relação sexual e afetiva que Jung estabelece com sua paciente, quebrando todo princípio ético.

Rodada entre a fronteira suíço-alemã e a Áustria, o filme tende a explorar mais a mentalidade masculina dos psicanalistas, pioneiros em seu campo, e que usavam a revolucionária "terapia das palavras" para curar as enfermidades mentais.

"Fico excitada quando me pagam, gosto das humilhações", confessa Sabina a seu jovem psiquiatra Jung, que se converterá em seu amante e se prestará a seus jogos masoquistas, descritos como cenas eróticas pudicas.

Escrito pelo roteirista Oscar Christopher Hampton, vencedor em 1988 de um Oscar por sua adaptação de "Ligações perigosas", o filme se aprofunda pouco na poderosa figura de Sabina, historicamente pouco conhecida, que foi fuzilada na Rússia pelos nazistas e cujas instituições clínicas proporcionaram as bases para as teorias de Freud.

"Sabina deu uma contribuição importante à Teoria Psicanalítica, o que não se sabia até que descobriram suas cartas para Freud e Jung", comentou Cronenberg.

Igualmente pudicas são as cenas da atriz italiana Monica Bellucci nua no francês "Um verão quente", de Philippe Garrel, outro filme apresentado nesta sexta em competição, sobre as contradições de um casal formado por uma bela senhora de idade e seu jovem companheiro, 19 anos mais jovem, que acaba cometendo suicídio.

Fonte: globo.com

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Roger Waters confirma oitavo show em Buenos Aires em março
Ele canta nos dias 7, 9, 10, 12, 14, 15, 17 e 18 no estádio do River Plate.
Shows da turnê argentina vão alterar datas de apresentações no Brasil
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Foi confirmada a oitava apresentação do cantor Roger Waters no estádio do River Plate, na Argentina em 2012. O novo show do cantor está marcado para o dia 18 de março.

Os shows da turnê baseada no disco "The wall" acontecem nos dias 7, 9, 10, 12, 14, 15, 17 e 18. A quantidade de apresentações na Argentina fez com que as datas no Brasil da turnê do ex-Pink Floyd fossem alteradas.

Waters iniciou suas apresentações do disco "The wall" em 2010 e já viajou com ela para os Estados Unidos, Canadá, México e países da Europa. O equipamento visual e sonoro que o acompanha fica por conta do arquiteto Mark Fisher, que também montou a turnê 360º da banda irlandesa U2.

Fonte: globo.com
Em livro, Burnier conta últimos cinco anos de vida de José Alencar
'Fui testemunha privilegiada', diz jornalista da TV Globo sobre ex-vice.
Livro foi lançado neste domingo (4) durante Bienal do Livro no Rio.

Em "Os últimos passos de um vencedor" (Editora Globo), o jornalista da TV Globo José Roberto Burnier conta como sua relação com o ex-vice-presidente José Alencar se tornou uma amizade e mostra como foram os últimos cinco anos de vida do empresário e político, que morreu em março deste ano após uma luta de mais de 13 anos contra o câncer – veja entrevista com Burnier no vídeo ao lado.

"Vi que tinha um material comigo muito rico, que só eu tinha. Resolvi contar os últimos cinco anos, minha relação com ele, o que eu vi, fui uma testemunha privilegiada desse final dele", disse Burnier.

O livro foi lançado neste domingo (4) durante a Bienal do Livro do Rio, que acontece até o dia 11 de setembro no Riocentro, na Zona Oeste.

A história começou em 2006, quando Alencar, então vice-presidente, descobriu um tipo raro de câncer perto do abdômen, e José Roberto Burnier foi o repórter designado para fazer a cobertura do tratamento, que ocorreria no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo.

"Eu já tinha muitos contatos com médicos do Sírio Libanês, e comecei a cobrir, fui conquistando a confiança da família dele, dos assessores dele, dos médicos, conheci mais médicos. (...) Essa relação de confiança começou a se transformar em relação de amizade. Eu sei que, como jornalista, a gente deve evitar ser amigo das nossas fontes, mas, às vezes, é inevitável. Mas eu sabia muito bem separar, e o José Alencar sempre entendeu muito bem isso."


Decisão de escrever o livro
De acordo com Burnier, foi durante uma entrevista concedida a ele por Alencar em 2009 que surgiu a ideia de escrever o livro. A entrevista ocorreu um mês depois de Alencar passar por uma cirurgia que durou 18 horas.

"Fiquei muito tocado com o que ele me disse e fiquei com a minha cabeça pegando fogo. Pensando 'Nossa, alguém precisa escrever essa história. (...) Um dia fui procurá-lo. Falei na lata. (..) Ele ficou surpreso, olhando para mim. E perguntou se eu já tinha escrito algum livro, eu disse que não. Me adiantei e disse 'Não precisa responder agora. Conversa com sua família'. E fui embora, mas saí convicto de que tinha fisgado ele. E ele me deu a resposta três meses depois, todo empolgado: 'Temos muito o que fazer, muita gente para ouvir'."

O jornalista conta que foram cerca de 12 horas de conversa com Alencar divididas em oito encontros em diversos locais, como o quarto no Palácio do Jaburu (residência oficial do vice-presidente) e no Hospital Sírio Libanês, durante uma sessão de quimioterapia. Médicos, familiares e amigos também foram ouvidos.

Os últimos encontros
José Roberto Burnier relata em seu livro um dos último encontros com Alencar, algumas semanas antes da morte do ex-vice-presidente, em São Paulo.


Depois disso, Burnier viu Alencar pela última vez na UTI do Hospital Sírio Libanês, alguns dias antes da morte. O ex-vice-presidente afirmou, na ocasião, que estava pronto para morrer, conta o jornalista.

"A gente era amigo, mas eu fazia perguntas contundentes e ele não se queixava. Eu vi que ele estava com olhos perdidos no espaço e no tempo. Perguntei 'O que o senhor tem pensado nesses últimos momentos', assim mesmo que eu perguntei. Ele olhou e disse 'Você está perguntando se eu estou pensando sobre a morte?'. E eu disse 'É, é isso mesmo'. E ele disse 'Sabe Burnier, eu penho pensado muito sobre a morte e cheguei à conclusão que estou pronto para morrer'. E todo mundo ficou parado com aquela frase. Acho que ele não tinha dito isso ainda."

Notícia da morte

No dia 28 de março, o jornalista recebeu no celular uma mensagem de uma fonte no hospital informando que o ex-vice havia sido novamente internado. Disse que passou a noite monitorando a situação. No outro dia pela manhã, foi à UTI do hospital. "Eu vi no monitor que tem fora do box (quarto da UTI) que a pressão estava cinco por três e eu percebi que estava no fim. Cinco por três é um coração quase parado. Me emocionei muito."

Burnier então foi para a frente do hospital e se juntou aos demais jornalistas. "Eu sentei no lobby do Sírio Libanês e fiquei olhando de longe a confusão. Nunca tinha visto tanta gente em frente ao Sírio. De repente, eu vejo o Kalil [Roberto Kalil, cardiologista] atravessando a porta de entrada, passando como um raio pelo saguão. Ele estava nervoso, ao telefone, não falou nada. Entramos juntos no elevador, ele desligou e falou 'Eu acho que aconteceu, mas não tenho certeza'. A gente subiu junto para a UTI, mas não entrei na última porta. O Kalil entrou e menos de um minuto depois colocou meio corpo para fora e falou 'Faleceu, acabou de falecer'".

O jornalista disse, porém, que nesse momento soube que tinha de cumprir seu papel. "Antes de me emocionar, eu tinha o compromisso de dar a notícia da morte dele, e antes de todo mundo. Afinal de contas, era para aquilo que eu tinha trabalhado tanto. Quando cheguei no ponto do link, veio na cabeça 'Cinco anos em um minuto'. Entrei, dei a notícia. Só depois que a ficha caiu para mim. Uma senhora que estava do lado veio, me deu um abraço e disse 'Sei o quanto deve ter sido difícil para você dar essa notícia'. Aí me emocionei, todo mundo se emocionou."

José Roberto Burnier diz que deu a notícia de improviso, sem escrever nenhum texto. "Eu não preparei e confesso que fiz de propósito porque queria que o comunicado fosse o mais espontâneo possível."

Com prefácio do também jornalista da TV Globo Caco Barcellos, o livro tem cerca de 20 páginas com fotos inéditas de José Alencar no hospital.

Fonte: globo.com

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Obra inédita de Klimt é descoberta na Holanda
Tela do mestre simbolista austríaco foi pintada em 1901.
Autenticidade foi comprovada pelo subdiretor do museu Belvedere
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Uma tela inédita do mestre austríaco Gustav Klimt (1862 - 1918) foi descoberta na Holanda, revelou o jornal austríaco Standard na edição deste sábado (3).

O quadro, de 90x90 centímetros, teve a autoria comprovada pelo especialista Alfred Weidinger, subdiretor do Museu do Belvedere, em Viena, que possui a maior coleção mundial de trabalhos do pintor da escola simbolista.

A paisagem, intitulada "Seeufer mit birken" ("margem do lago com bétulas", em tradução literal) foi pintada em 1901. A proprietária holandesa afirma que seus avós compraram o quadro em 1902, durante uma exposição em Dusseldorf, oeste da Alemanha.

"A descoberta não deixa de ser uma sensação", afirma Weidinger no jornal.

Fonte: globo.com
Hoje nas ruas
“Um passo a frente e você já não está no mesmo lugar”.
Francisco de Assis França, mais conhecido por Chico Science.

Sabemos que a nossa região é um verdadeiro seleiro cultural, no qual todas as formas de expressão são propagadas por todo o país. O jornal ar.v Cultural surge em um momento em que a cultura local passou a ser vista mais como mercadoria do que como propagação de nossa arte.

Esse amontoado de papel que será distribuído tem o objetivo de se fazer entender de forma explícita e escancarada para que todas as expressões culturais como dança, música, teatro, cinema, literatura, folclore etc. façam parte de um senso comum que permita a discussão e um
diálogo direto sobre todos os assuntos abordados em meio a esse apanhado de letras.

Nossa missão consiste em desenvolver e organizar processos e gerar conhecimento sobre as artes. Nesta perspectiva compreender as práticas culturais e, com base nelas, ampliar o acesso a cultura promovendo a praticipação social.

Sejamos todos bem vindos à mais essa empreitada chamada CULTURA!

Capa do jornal ar.v Cultural. Edição de lançamento.