sábado, 12 de novembro de 2011

Sem Pensar






Categoria: Peças
Gênero: Comédia Dramática
Preço: de R$ 40,00 a R$ 60,00
Duração: 100 minutos
Direção: Luiz Villaça
Elenco: Virgínia Buckovski, Isabel Wolfenson, Paula Ravache e outros
Censura: 10 anos
Exibição: 13/05 a 27/11.






De Anya Reiss. Estreia na direção teatral do cineasta Luiz Villaça, a comédia dramática foi escrita pela autora inglesa, hoje com 19 anos, quando ela tinha 17. Denise Fraga e Kiko Marques interpretam os pais da adolescente Delilah (papel da ótima Júlia Novaes), de 13 anos. Em meio à difícil comunicação com a família, a garota enfrenta as dúvidas relacionadas ao seu primeiro caso de amor, um rapaz mais velho (o ator Kauê Telloli). Interessante painel da relação entre pais e filhos, a montagem promove uma provocação sobre os conceitos de maturidade e infantilidade. Estreou em 13/05/2011. Prorrogado até 27/11/2011.


Teatro Tuca
Endereço:
Rua Monte Alegre, 1024
Tel.: (011) 3670-8455 / (011) 3670-8453
Quando:
(Sex, Sáb e Dom) Acontece sextas e sábados às 21h30 e domingos às 19h00. R$ 40,00 (sexta e domingo) e R$ 60,00 (sábado). Bilheteria: 15h00 às 20h00 (terça a quinta); a partir das 15h00 (sexta a domingo). 

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Cinebiografia de Miles Davis ganha diretor
George Tillman Jr. será o responsável por Miles, filme que deverá ter Don Cheadle interpretando o jazzista


Foi divulgado na última quarta, 9, o nome do responsável pela direção do longa-metragem Miles, cinebiografia do jazzista Miles Davis. George Tillman Jr. (Notorious) foi o nome escolhido e aprovado pelo próprio filho do trompetista, Gregory Davis. As informações são do site Hollywood Reporter.


Além de Tillman Jr., outros nomes cogitados para o filme são os do ator Don Cheadle e do músico Herbie Hancock. Cheadle é um fã ávido da carreira de Miles e vem há anos tentando levar sua história para os cinemas, onde atuaria como protagonista. "Agora é uma boa hora [para fazer o filme]", declarou o ator em dezembro de 2010. Já o pianista, ex-integrante de uma das formações clássicas do Miles Davis Quintet, deve ficar responsável pela trilha sonora do longa-metragem.


A produção do filme está sendo feita por Nick Davis Raynes e Ged Dickersin, que devem basear o roteiro no livro Dark Magus: The Jekyll and Hyde Life of Miles Davis, de Gregory Davis. "Eu confio que George Tillman e Nick Raynes irão contar a verdadeira história de meu pai", disse Gregory. "Meu pai foi um homem incrível que acreditou na promessa da América. Sei que este filme lhe fará justiça."


Morto em 28 de setembro de 1991, Miles Davis foi responsável pelo desenvolvimento de diversos subgêneros do jazz. Trabalhos como Kind of Blue (1959) e Birth of the Cool (1957) são citados frequentemente como influência não só para o jazz, mas para a música no século 20.


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Rocksmith: por dentro do desenvolvimento do primeiro videogame que usa uma guitarra de verdade


O novo software interativo de treinamento da Ubisoft, Rocksmith, que permite plugar qualquer guitarra de verdade com um plugue p10 no PlayStation 3 ou Xbox 360, inova ao ensinar a chegar à maestria tocando instrumentos de verdade. Porém, conforme explicação diretor criativo Paul Cross, as origens dessa novidade improvável, lançada em uma época na qual os games musicais estão em baixa, e com a intenção de acabar com a crítica de que jogos rítmicos não promovem o desenvolvimento de habilidades do mundo real, são igualmente improváveis.


Volte no tempo até 2008 e Cross, que já tinha contribuído na popular série de corrida Burnout, e o também produtor Nao Higo, um colaborador no peculiar importado asiático No More Heroes 2, eram dois desconhecidos trabalhando para o escritório de São Francisco da Ubisoft. Passando a maior parte do tempo fora do país, no Japão, licenciando novos produtos e dizendo a outros desenvolvedores como fazer jogos, a dupla se sentia sufocada criativamente e sonhava em comandar o próprio estúdio original e seus produtos. Apesar de isso parecer uma fantasia para o duo ainda bastante anônimo, naquela época, na costa oeste, o destino estava conspirando a favor deles graças ao pouco conhecido fabricante de softwares GameTank.


Somente mais um desenvolvedor anônimo sedento por um acordo de publicação, a empresa se encontrou com os executivos da Ubisoft com a intenção de vender um protótipo de game musical bem único. Sentindo segurança, graças ao sucesso recente do Guitar Hero e do Rock Band, mas inspirada pela falta de autenticidade desses títulos, a companhia tinha criado o demo de uma tecnologia que reconhecia uma guitarra padrão, tinha partituras que acompanhavam a música na tela e permitia que os usuários tocassem músicas como na vida real. "Com todo respeito, quando o time apareceu com a ideia, pensamos “isso é bem legal... mas muito feio e meio tedioso’”, ri Cross, relembrando de quando viu o nascimento do Rocksmith pela primeiríssima vez. "Mas depois que esses caras foram embora, pensamos ‘ei, se conseguíssemos achar uma forma de fazer com que tocar músicas seja divertido por mais tempo, seria incrível”.


Ironicamente, o que nenhuma das duas partes sabia era que muitos dos executivos de alto escalão da Ubisoft, incluindo o presidente, Laurent Detoc, e o produtor executivo terceirizado Xavier Fouilleux, eram, por acaso, entusiastas enrustidos da guitarra. Mais do que isso, esses importantes tomadores de decisões compartilhavam da crença de que se os jogadores conseguiam aprender a usar aquele punhado de botões necessários para fazer gols em simuladores esportivos como FIFA Soccer, eles poderiam fazer o mesmo para aprender um instrumento. Intrigados tanto com o software, ainda em seu estágio inicial, e com o então crescente potencial do mercado de games musicais, mais tarde eles entraram em ação e compraram não só a tecnologia, mas toda a GameTank.


Em outubro de 2009, Cross e Higo, que andavam implorando a seus chefes para que deixassem com que eles montassem e dirigissem um novo estúdio, finalmente se viram na posição de receber uma oferta inesperada. Foi dado o sinal verde à dupla para fazer exatamente isso, contanto que dessem contam de comercializar a tecnologia. Só tinha um problema, como conta Cross, que confessa que esse título não era exatamente a oportunidade dos sonhos que ele e seu colega tinham em mente. "Conforme eu expliquei com todas as letras, nenhum de nós dois sabia tocar guitarra”, ele admite encabuladamente. "Mas é claro que não íamos dizer não – era um daqueles casos de pegar ou largar. Além disso, nossa filosofia geral é que é possível fazer um bom jogo partindo de qualquer coisa. Olhe só para os filmes e a forma como cineastas fazem com que as atividades mais mundanas pareçam interessantes."


Apoiando-se fortemente da expertise da equipe da GameTank, que incluía diversos músicos, eles ainda assim se empenharam com tudo na tarefa e se propuseram a alcançar um objetivo ambicioso – revolucionar todo o gênero de games musicais. "Naquela época, sabíamos que o clima da indústria estava mudando”, Cross explica. "A maior parte dos jogos eram requentados de títulos anteriores e eram simplesmente [versões do protótipo inicial do game de guitarra] GuitarFreaks ressuscitados com disfarces diferentes. Nós sabíamos que teríamos que fazer algo espetacular… O que decidimos foi nos dedicarmos ao problema fundamental de como é realmente difícil tocar guitarra de verdade.”


Com uma missão tendo sido declarada e definida e fogo proverbial queimando a retaguarda do então minúsculo e mal patrocinado time, o projeto logo encarou seu primeiro obstáculo. Em seis semanas, queriam que eles organizassem o blueprint para o produto em si, algo que ilustrasse que o conceito do game funcionaria, com o prazo final definido para 18 de dezembro de 2009. O desafio foi imediatamente aceito, apesar de o tempo ser consideravelmente curto para se conceber uma propriedade intelectual completamente nova, maquinar sua interface e transformar o projeto de rascunho primitivo em título provisório.


Atribuindo a sorte da equipe de conseguir superar a falta de horas dormidas a um foco bem restrito ("não tentamos enfiar features ou experimentar todo tipo de porcaria aleatória”), ele também cita a presença de músicos de verdade no time como algo vital para o sucesso dos protótipos iniciais. As contribuições dos artistas incluíram a definição de fatores importantes, que se tornariam elementares, por exemplo, a dinâmica do grau de dificuldade, que analisa a habilidade do jogar para oferecer desafios de acordo com a forma como a fase trabalha cada estrofe e que considera a meneira como as habilidades da vida real são desenvolvidas. Músicas que eram usadas nas experiências, como "Smoke on the Water" e "In Bloom" (que estão entre as favoritas de Cross) pareciam apenas confirmar a crença do time de que conceitos vitais de gameplay poderiam funcionar bem, quando implementados. Ainda assim, Cross admite que havia uma falha essencial nessa versão inicial: "naquela altura, tínhamos um artista. Era muito, muito feio”.


Ainda assim, dinâmicas básicas do jogo se provaram rapidamente e os chefões corporativos da Ubisoft ficaram devidamente impressionados. "Meu chefe nunca tinha tocado guitarra antes" diz Cross, lembrando da apresentação em questão, na qual ele diz que as coisas logo deram uma guinada positiva. "Nós o deixamos com o game por uma hora, tocando ‘In Bloom’, e quando voltamos ele tinha feito 94 mil pontos… o que significa que ele acertou 94% dos acordes principais da música. Então, com o jogo desligado, ele tocou o riff principal. Nem precisa dizer que a reação na sala foi de “puta merda, isso funciona mesmo!’. Naquele momento nós basicamente tivemos nosso momento ‘vai dar tudo certo’".


Mas naquela época, ninguém poderia ter previsto os desafios sísmicos que logo balançariam o mundo dos videogames. Em 2009, o mercado de games musicais estava ocupado afundado com uma queda de 46% nas vendas, em relação ao ano anterior, deixando a indústria amplamente fria em relação a lançamentos de natureza acústica, incluindo até os títulos inéditos mais inovadores. Da mesma forma, as vendas de games estavam começando a cair no exterior.


Ainda bem, diz Cross, que a gerência comprou cedo a ideia de que o game deveria ser interessante a uma audiência mais ampla, tendo apelo a uma massa duradoura de entusiastas dedicados e pessoas que atuaram na música a vida toda. "Como uma representação pura de música, eu disse a eles que não era provável que a gente conseguisse números monstruosos” Cross confessa. "Pense nele como um Forza Motorsport para guitarras." Felizmente, a maior parte das decisões foi tomada antes da chegada do Rock Band 3 e do Guitar Hero: Warriors of Rock, vistos como decepções comerciais e que foram uma virada negativa para cada uma dessas franquias. "Naquela época, não era com as vendas que estávamos preocupados", ele revela. "Estávamos mais era cagando de medo que alguém lançasse um produto com um conceito semelhante antes da gente.”


Dado o ok para que eles seguissem em frente, Cross, Higo e companhia logo aceleraram o processo e aumentaram o time para mais ou menos duas dúzias de pessoas, uma pequena fração do tamanho da equipe geralmente devotada aos títulos do varejo, hoje em dia. Com a ajuda de funcionários em Xangai e Los Angeles, mais de 70 pessoas acabariam tocando e ajudando a formatar o jogo ao longo do ano e meio que se seguiu. Mas mais difícil do que as intermináveis semanas com uma jornada de trabalho que durava entre 12 e 15 horas ("não pude nem tirar licença-paternidade”, Cross lamenta) eram a necessidade de rapidamente assegurar todos os acordos de direitos de trilha sonora e a apatia imprevista dos executivos da música.


"Ao longo de 2010, a gente toda hora se via em reuniões com algum figurão da indústria fonográfica que olhava torto para a gente enquanto se ocupava de mexer em seus BlackBerries", ele reclama, confessando que o título, inicialmente, foi complicado de vender. "Naquela época, as vendas de games musicais estavam minguando e o ramo estava ficando [saturado de desenvolvedores] oferecendo novos jogos e conceitos … dava para ver que eles já tinham ouvido de tudo antes. Mas no segundo que a gente tirava uma guitarra de verdade do case, havia uma mudança repentina de atitude que era impressionante. Os BlackBerries acabavam sempre indo parar de volta na mesa e os agentes iam de ‘eu não ligo’ para ‘quando posso comprar um desses?'".


Escolher a música para o game também não foi uma tarefa simples, já que o time precisava não só ter um setlist coerente, mas também um bom equilíbrio entre as faixas novas e as de fácil reconhecimento, nível iniciante e composições desafiadoras. Cross afirma que, pessoalmente, ouviu mais de 10 mil músicas como pesquisa, descrevendo seu acervo no Zune como "astronômico", dizendo que ele pulou de 8 mil para mais de 38 mil faixas em um período de tempo relativamente curto. Além disso, o que não ajudou nada era o fato de que tinham artistas que já tinham assinado anteriormente acordos de exclusividade, ficando queimados por causa de chatices interativas como Power Gig: Rise of the Six String. Ou, em um caso, o fato de que chegaram a ser exigidos US$ 4 milhões por uma única faixa.


Porém, finalmente, o time conseguiu reunir um repertório relativamente variado, com música de gente como Rolling Stones, White Stripes, Soundgarden, Radiohead e Silversun Pickups. Mas bem quando a luz parecia estar começando a dar as caras no fim do túnel, um desastre os abateu: foi quando as vendas de videogames afundaram junto à economia, em 2010. A Ubisoft, que tinha perdido dinheiro somente uma vez antes disso, em décadas de história, tinha começado a cortar projetos. E Cross temia que o Rocksmith, por causa de seu conceito único e pertencimento a um nicho complicado, estivesse destinado ao bloco dos cortes.


"Na [feira anual da indústria] E3, [o fundador e CEO da empresa] Yves Guillemot pediu para experimentar o jogo”, Cross diz. "Estávamos sentindo que ele tinha vindo para cancelar tudo." Suando um monte, a equipe fez o seu melhor para demonstrar o produto, mas ficou chateada, conforme era de se esperar, quando Guillemot foi chamado repentinamente no meio da reunião para resolver um problema urgente. Por sorte, o notável empresário francês aparentemente gostou do que viu. De acordo com Cross, acabou que o projeto estava mesmo destinado à morte, mas sua performance breve e esclarecedora o salvou de um falecimento prematuro. Literalmente chorando quando reconta a história, o aliviado desenvolvedor diz simplesmente “aquele foi um momento lindo”.


Dali para a frente, tinha chegado mesmo a hora de correr, pois se aproximava cada vez mais o momento do lançamento do game, que acabou marcado para 18 de outubro de 2011. Depois de ter testado entre 50 e 100 guitarras para iniciantes antes de escolher a Epiphone Les Paul Junior para o pacote opcional (US$ 199,99), tudo parece ter, finalmente, dado certo para o título, cujo sucesso ou fracasso, agora, está mesmo na mão dos jogadores. Mais do que isso, talvez, já que sua principal feature (a capacidade de ensinar aos participantes habilidades musicais do mundo real, e no ritmo deles), apesar de ser impressionante, bate de frente com os líderes da categoria, que favorecem o escapismo puro.


Com o preço de US$ 79,99 no varejo, valor que inclui um cabo de conector (US$ 20 a mais do que um game típico feito para console) e sendo lançado em um mercado instável, o Rocksmith não só é um bom material para um estudo de caso interessante. Ele também chega em um momento fundamental para os games musicais, que estão cada vez mais se tornando sociais, digitais e indo para a internet. Ainda assim, Cross acredita que o lançamento interativo não se transformará em um grande fracasso ou se dar bem somente como um sucesso temporário, que não dura como franquia. Ao contrário, se manterá um título de vendas previsíveis e constantes para gerações de aspirantes a artistas com ânsia de tocar por vários anos.


"Com tantas guitarras sendo vendidas a cada ano ou que estão largadas no armário das pessoas, juntando pó, todas as pesquisas sugerem que vamos ser bem-sucedidos”, ele ri. "Custando mais ou menos o mesmo preço de uma ou duas aulas, te damos tudo o que você precisa para aprender o básico. Além disso, tocar guitarra é uma atividade que está muito bem estabelecida já... ainda seremos tão relevantes no ano que vem quanto somos agora. Mas, por outro lado, também não esperamos nos equiparar aos números de Avatar no primeiro fim de semana.”


Com sucesso ou fracasso, um experimento fascinante no processo de tornar a música mais mainstream.Os analistas da indústria estão aguardando com a respiração presa para ver se esse é o futuro do aprendizado pró-ativo ou o último suspiro de um gênero supostamente moribundo.


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Cinema | Filme: O Palhaço
Programação: Center Vale Shopping  & Shopping Colinas. 
São José dos Campos.




Benjamim e Valdemar formam a fabulosa dupla de palhaços Pangaré e Puro Sangue. Eles vivem pelas estradas na companhia da divertida trupe do Circo Esperança. Mas Benjamim acha que perdeu a graça e parte em uma aventura atrás de um sonho. Venha rir e se emocionar com este grande espetáculo.


Elenco: Selton Mello, Paulo José, Jackson Antunes, Jorge Loredo
Direção: Selton Mello
Gênero: Drama
Duração: 90 min.
Distribuidora: Imagem Filmes
Classificação: 10 Anos
Exibição:11/11 a 17/11


Center Vale
12h20 D - 14h40 - 17h05 - 19h10 - 21h30 - 23h40 B


Shopping Colinas
12h25 - 14h30 - 16h40 - 18h50 - 21h10 - 23h30 F


B Esta sessão será exibida SOMENTE Sexta-feira (11/11) e Sábado (12/11).


D Esta sessão será exibida SOMENTE Sábado (12/11) e Domingo (13/11).


F Esta sessão será exibida SOMENTE Sábado (12/11).


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Cantora italiana de jazz morre ao ser atropelada em Nova York
Daniela D'Ercole tinha 32 anos e havia lançado seu primeiro disco há alguns meses


A cantora italiana de jazz Daniela D'Ercole foi atropelada e morta por um veículo ao cruzar a Broadway, em Manhattan, na noite de quinta-feira, informou a polícia.


Daniela, de 32 anos, foi declarada morta no hospital St. Luke depois de ser atingida por um carro pouco antes da meia-noite ao atravessar a Broadway na altura da rua 106, um grande cruzamento com cerca de 10 faixas.


A cantora, que lançou seu primeiro CD "The Peacocks" há alguns meses, se apresentou em várias casas em Nova York em outubro, de acordo com sua página na internet www.danieladercole.com


A polícia informou que o caso não era criminoso e que, portanto, não haverá qualquer indiciamento.


ultimosegundo.ig.com.br
Cinema | Filme: Reféns
Programação: Center Vale Shopping  & Shopping Colinas. 
São José dos Campos.




Kyle e Sarah vivem em uma elegante e segura casa com todos os confortos modernos. Sua única filha, Avery (Liana Liberato) é uma adolescente linda mas ainda muito rebelde. Tudo está bem até o momento em que a casa é invadida por criminosos e a família é feita refém. Agora todos os segredos da família deverão ser revelados na luta contra os invasores.


Elenco: Nicolas Cage, Nicole Kidman, Cam Gigandet
Direção: Joel Schumacher
Gênero: Suspense
Duração: 91 min.
Distribuidora: Imagem Filmes
Classificação: 12 Anos
Exibição:11/11 a 17/11


Center Vale (Legendado)
11h40 D - 13h50 - 16h10 - 18h20 - 20h30 - 22h40 B


Shopping Colinas (Legendado)
11h00 D - 13h10 - 15h20 - 17h30 - 19h40 - 22h00 - 00h10 F


B Esta sessão será exibida SOMENTE Sexta-feira (11/11) e Sábado (12/11).


D Esta sessão será exibida SOMENTE Sábado (12/11) e Domingo (13/11).


F Esta sessão será exibida SOMENTE Sábado (12/11).


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Cinema | Filme: Filhos De João, Admirável Mundo Novo Baiano.
Programação: Center Vale Shopping  & Shopping Colinas. 
São José dos Campos.


O documentário conta a história do grupo Novos Baianos, e se concentra em um dos períodos mais férteis e efervescentes da música brasileira: o final da década de 1960. Foi neste período que João Gilberto, recém chegado dos Estados Unidos, começou a conviver com os Novos Baianos, tornando-se uma espécie de guru. Com extrema sensibilidade, e absoluta despretenção, transformou a mentalidade daqueles jovens irreverentes e mudou o rumo da MPB.


Direção: Henrique Dantas
Gênero: Drama
Duração: 75 min.
Distribuidora: ** Outras **
Classificação: Livre
Exibição:11/11 a 17/11


Shopping Colinas
14h00


Sessão Cine Cult
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Cinema | Filme: Atividade Paranormal 3
Programação: Center Vale Shopping  & Shopping Colinas. 
São José dos Campos.




O terceiro longa da franquia contará a origem dos acontecimentos dos primeiros filmes, quando as irmãs Katie e Kristi ainda eram crianças. Os pais das meninas são perseguidos por um espírito maligno em sua própria casa, onde eles vivem com suas filhas. Em uma tentativa de desvendar esse mistério, eles instalam câmeras por toda a casa para capturar as ocorrências dessas atividades estranhas.


Elenco: Micah Sloat, Katie Featherston, Mark Fredrichs
Direção: Henry Joost e Ariel Schulman
Gênero: Terror
Duração: 84 min.
Distribuidora: Paramount
Classificação: 14 Anos
Exibição: 11/11 a 17/11


CENTER VALE (Legendado)
13h10 - 17h40 - 22h10 - 00h10B


SHOPPING COLINAS (Legendado)
18h30 - 20h35


B Esta sessão será exibida SOMENTE Sexta-feira (11/11) e Sábado (12/11).


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Cinema | Filme: A Casa dos Sonhos

Programação: Center Vale Shopping  & Shopping Colinas. 
São José dos Campos.




O bem-sucedido editor Will Atenton deixa seu emprego de importante executivo em Manhattan e se muda com a esposa e duas filhas para uma charmosa cidade da Nova Inglaterra. Mas, à medida que vão se adaptando à sua nova vida, eles descobrem que seu lar perfeito foi o local do assassinato de uma mãe e seus filhos. E a cidade inteira acredita que foi pelas mãos do marido que sobreviveu.


Elenco: Daniel Craig, Rachel Weisz, Naomi Watts, Marton Csokas, Claire Geare, Taylor Geare, Rachel G. Fox, Mark Wilson
Direção: Jim Sheridan
Gênero: Suspense
Duração: 92 min.
Distribuidora: Warner Bros
Classificação: 14 Anos
Exibição: 11/11 a 17/11


Center Vale (LEGENDADO)
18h50


Shopping Colinas (LEGENDADO)
12h40 - 17h10 - 19h20 - 21h40 - 00h00


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Cinema | Filme: 11-11-11

Programação: Center Vale Shopping  & Shopping Colinas. 
São José dos Campos.


Por muitos anos, os números 11.11 aparecem misteriosamente para milhões de pessoas em todo o mundo. Tornou-se conhecido como o fenômeno 11.11. No dia 11 do mês 11 de 2011, um portal se abrirá e uma força sobrenatural será liberada.



Elenco: Michael Landes, Wendy Glenn, Timothy Gibbs
Direção: Darren Lynn Bousman
Gênero: Terror
Duração: 97 min.
Distribuidora: Vinny
Classificação: 12 Anos


Center Vale (DUBLADO)
12h30D - 14h50 - 17h10 - 19h30 - 21h50 - 00h05B


Shopping Colinas (LEGENDADO)
11h11D - 13h30 - 15h50 - 18h20 - 20h50 - 23h11F


B Esta sessão será exibida SOMENTE Sexta-feira (11/11) e Sábado (12/11).


D Esta sessão será exibida SOMENTE Sábado (12/11) e Domingo (13/11).


F Esta sessão será exibida SOMENTE Sábado (12/11).


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Queremos Miles! - ENTRADA FRANCA
Duas décadas após sua morte, o trompetista americano Miles Davis (1926-1991) é tema de uma homenagem abrangente e afetuosa.


Sesc Pinheiros


Endereço:
Rua Paes Leme, 195
Tel.: (011) 3095-9400
Quando:
(Ter, Qua, Qui, Sex, Sáb e Dom) Acontece de terça a sexta das 13h00 às 22h00; sábados, domingos e feriados das 10h00 às 19h00. 


De 20/10/2011 a 25/01/2012.
ENTRADA FRANCA


Duas décadas após sua morte, o trompetista americano Miles Davis (1926-1991) é tema de uma homenagem abrangente e afetuosa. Em cartaz no 2º andar do Sesc Pinheiros, a exposição reúne mais de 300 itens. São partituras, manuscritos, discos, vídeos, roupas, documentos pessoais e até obras de artistas plásticos da época, caso de Jean-Michel Basquiat, Mati Klar wein, Annie Leibovitz e Irving Penn. Nada, porém, supera o charme da presença de instrumentos do próprio Miles, de amigos e de músicos que o acompanharam ao longo da carreira. Destaque para um estiloso trompete vermelho e para um saxofone de outro mito do jazz, John Coltrane. A ambientação da mostra explora a vida de Miles, da infância em St. Louis às inúmeras revoluções sonoras promovidas nos álbuns.


ENTRADA FRANCA
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Extremos: Fotografias na Coleção da Maison Européenne de la Photographie — Paris
Situações limítrofes do século XX, de drama, beleza, terror ou graça, estão reunidas na ótima mostra.


Instituto Moreira Salles


Endereço:
Rua Piauí, 844
Tel.: (011) 3825-2560
Quando:
(Ter, Qua, Qui, Sex, Sáb e Dom) Acontece de terça a sexta das 13h00 às 19h00; sábados, domingos e feriados das 13h00 às 18h00.


De 21/09 a 27/11. 
ENTRADA FRANCA


Situações limítrofes do século XX, de drama, beleza, terror ou graça, estão reunidas na ótima mostra. Formada por 100 imagens pinçadas em meio às mais de 25.000 do acervo da Maison Européenne de la Photographie, de Paris, a montagem delineia a evolução da fotografia nos últimos 100 anos. Mestres como Henri Cartier-Bresson e Robert Frank aparecem na seleção. Os retratos abundam, desde a exploração crua do corpo humano por Robert Mapplethorpe até o glamour de Marilyn Monroe através da lente de Richard Avedon. Nem só de leveza e bom humor compõe-se a exposição, contudo. Um dos trabalhos mais assombrosos é Carolina do Norte, de Elliott Erwitt, no qual um rapaz toma água na pia dos negros em tempos de segregação racial nos Estados Unidos. A fumaça da bomba de Hiroshima surge na obra do sargento George Robert Caron, instantes após o lançamento, enquanto Sebastião Salgado captura um homem, protegido por um spray químico, próximo a uma explosão gigantesca num campo petrolífero do Kuwait. Muitos brasileiros, aliás, comparecem. Caso de Miguel Rio Branco, Claudia Andujar e Vik Muniz, entre outros. 


ENTRADA FRANCA
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Filho de Bob
Damian Marley fala sobre o pai, o show no SWU, erva e o movimento rastafári


“Eu definitivamente me identifico com os ideais do SWU. Os rastas estão vivendo dessa forma há décadas, se preocupando com a Terra e a natureza”, diz por telefone Damian Marley, músico da Jamaica, filho de Bob, colega de banda de Mick Jagger e conhecido de todos. O cantor sobe ao palco do festival que acontece em Paulínia neste sábado, 12.


Os conceitos por trás do movimento rastafári são de presença constante no discurso. Preocupado em passar a mensagem certa, Damian ri ao pensar na noção que uma massa ainda polpuda tem daquilo que ele segue como filosofia de vida: “Fumar erva e usar boina de tricô é a primeira experiência que as pessoas costumam ter com a cultura rastafári”, reflete. “E aí aprendem mais, se interessam e conhecem as raízes mais profundas, que vão muito além disso. É um estilo de vida muito natural, incentiva o compartilhamento, é isso que é realmente importante na cultura. E essas pessoas com a boina de tricô estão bem menos propensas a usar violência do que as outras.”


Não é só de erva, boina, natureza e consciência ambiental que Damian gosta. Assim como o pai, se interessa por futebol e pelo Brasil – mais especificamente pela seleção canarinho. “Quando tem Copa do Mundo, eu sempre torço pelo Brasil. Mas não tenho seguido o futebol ou nenhum outro time”, conta. Aprendeu a gostar do esporte por causa do nosso país - e da música por causa de sua terra natal.


É a coisa mais natural ver filhos de artistas seguindo os passos dos pais. Menos natural é um artista ter tantos filhos e uma parcela tão grande deles dar continuidade ao trabalho começado por ele - no caso, Bob Marley. “Se você for para a Jamaica, vai ver que tem muita gente jovem, em geral, fazendo música. E isso tem muito a ver com o meu pai. De onde nós viemos, música é a nossa vida. Todo mundo é muito envolvido. Tem tanto disso na Jamaica que ninguém fica imune”, diz Damian.


O projeto mais recente de Damian, contudo, foge um pouco do reggae. Ou melhor, o mistura de forma tentativamente homogênea a outros estilos no SuperHeavy, supergrupo formado por ele ao lado de Mick Jagger, Joss Stone, A. R. Rahman e Dave Stewart (cofundador do Eurythmics). É notável no primeiro disco da banda que o reggae se sobressai em relação aos outros ritmos. Mas Damian discorda. “Com a alternância de vozes [na faixa "Miracle Worker"], a gente tinha a intenção de mostrar aquela música como um trabalho de equipe. Queríamos que todas as músicas tivessem todo mundo”, conta. Mas se a impressão geral é de que o reggae roubou mais espaço, há uma explicação. “Muitos dos músicos nas sessões eram meus. Talvez por isso. E a intenção sempre foi ter bastante reggae. Mas também acho que todos os outros gêneros transparecem, porque há muitas guitarras pesadas. Muitos dos acordes nas músicas que puxam mais para o reggae têm acordes e progressão que caem para o rock. Elas têm elementos que o reggae não teria, normalmente”, explica.


“Aprendi muito com essas gravações”, continua. “É certo que vou me beneficiar, em trabalhos futuros, do que aprendi. Acrescenta ao que sei, a quem sou e me permite crescer. Tenho uma mente aberta, quando se trata de música.”


Damian afirma que o SuperHeavy não deverá ser um projeto de um disco só. “Estamos todos a fim de fazer outro, mas não vamos saber até que a gente faça de fato. Estamos muito empolgados com este”, ele explica. Ele também não descarta uma turnê. “Sempre há esperanças!”, brinca. “Mas não temos nenhum plano. Estamos só organizando a gravação de um novo clipe, provavelmente da música 'Energy'. Mas vai saber? Eu gosto de performances ao vivo. Assim como sempre tem chance de que eu faça outra turnê juntando todos os filhos do meu pai, como fizemos há alguns anos.”


Mesmo com tantos trabalhos, agora Damian foca em um em especial - seu próximo disco solo. Após um projeto ao lado de Nas (Distant Relatives, lançado em 2010) e o trabalho com o SuperHeavy, o artista agora usará seu tempo para se dedicar a um álbum que deverá sair ano que vem. “O single ‘Set Up Shop’ já está no iTunes e logo vamos lançar mais dancehalls”, ele revela.


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Exposição - Escultura Aventura 
" Arte Que (quase) Se Move " - ENTRADA FRANCA
O título da mostra alude à aventura que o visitante vai encontrar, uma experiência divertida e curiosa.




Museu de Arte Contemporânea (MAC)


Endereço:
Rua Da Reitoria, 160
Tel.: (011) 3091-3039
Quando:
(Ter, Qua, Qui, Sex, Sáb e Dom) Acontece terças e quintas das 10h00 às 20h00, quartas, sextas, sábados, domingos e feriados das 10h00 às 18h00. 


ENTRADA FRANCA
De 05/07/2011 a 29/01/2012.


O título da mostra alude à aventura que o visitante vai encontrar, uma experiência divertida e curiosa que envolve o ver (esculturas), o ler (legendas e textos), o escrever (frases e poemas) e o desenhar (projetos de novas esculturas). Para este último é utilizada a mesa-ateliê instalada no próprio espaço. A exposição também oferece uma coleção das mais importantes esculturas que compõem o acervo do MAC USP. 
De 05/07/2011 a 29/01/2012.


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Exposição - Chaplin e sua Imagem - ENTRADA FRANCA
Estabanado, patético, porém bem-intencionado, Carlitos até hoje consta entre os personagens mais queridos da história do cinema.






Instituto Tomie Ohtake
Endereço:
Rua Dos Coropés, 88
Tel.: (011) 2245-1900
Quando:
(Ter, Qua, Qui, Sex, Sáb e Dom) 
Acontece de terça a domingo e feriados das 11h00 às 20h00. Grátis. 
Estacionamento - R$ 11,00 a primeira hora e R$ 5,00 a hora adicional.
De 20/10 a 27/11.






Estabanado, patético, porém bem-intencionado, Carlitos até hoje consta entre os personagens mais queridos da história do cinema. Seu criador, o inglês Charles Chaplin (1889-1977), acaba de ganhar uma mostra em homenagem a uma carreira de rara consistência. O público pode apreciar no Instituto Tomie Ohtake dezenas de fotografias, inclusive flagrantes de bastidores das filmagens, além de passagens de obras-primas como Luzes da Cidade (1931), Tempos Modernos (1936) e O Grande Ditador (1940). Naturalmente, o presente para os fãs está nos trechos dos curtas, médias e longas-metragens, sobretudo aqueles editados com as cenas das maiores trapalhadas do vagabundo de bigodinho, chapéu e bengala. A montagem aborda ainda a vida pessoal do ator e cineasta, enfatizando os difíceis anos de exílio que se seguiram aos problemas políticos decorrentes da perseguição macarthista. Outra pérola da exposição é um vídeo no qual Chaplin aparece já idoso, em cenas familiares. 
De 20/10/2011 a 27/11/2011.


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Exposição - Caos e Efeito
A mostra reúne trabalhos de 81 artistas brasileiros | ENTRADA FRANCA



Itaú Cultural


Endereço:
Avenida Paulista, 149
Tel.: (011) 2168-1776 / (011) 2168-1777


(Ter, Qua, Qui, Sex, Sáb e Dom) Acontece de terça a sexta das 9h00 às 20h00; sábados, domingos e feriados das 11h00 às 20h00. 

De 23/10/2011 a 23/12/2011.


A mostra reúne trabalhos de 81 artistas brasileiros, divididos em núcleos distintos e tematizados por cinco curadores: Paulo Herken hoff, Moacir dos Anjos, Tadeu Chiarelli, Lauro Cavalcanti e Fernando Cocchiarale. Apesar do currículo respeitável de cada um, o excesso de obras prejudica a tentativa de encaixá-las em assuntos amarrados — em alguns casos, as ligações forçam mesmo a barra. Há figuras talentosas na seleção, tanto veteranos (Nelson Leirner, Antonio Dias) quanto jovens (Rafael Carneiro). Grande parte da montagem, contudo, recorre a críticas de uma ingenuidade quase adolescente ao capitalismo e ao mercado e a registros performáticos nos quais o corpo é utilizado como instrumento, expediente típico dos anos 70 e hoje bastante datado. 


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sexta-feira, 11 de novembro de 2011

"Conversando com Mamãe" emociona ao tratar de afeto e afastamento
Dirigidos com sensibilidade por Susana Garcia, os atores Beatriz Segall e Herson Capri sustentam com competência a comédia.


Categoria: Peças
Gênero: Comédia
Preço: de R$ 50,00 a R$ 70,00
Duração: 80 minutos
Direção: Susana Garcia
Elenco: Beatriz Segall e Herson Capri
Censura: 10 anos


Adaptação assinada pelo catalão Jordi Galcerán para o texto do cineasta argentino Santiago Carlos Oves, a comédia Conversando com Mamãe, levada ao cinema em 2004, prova como contar bem uma história simples faz diferença. Em atuação formidável, Beatriz Segall interpreta uma espirituosa e moderna senhora de 82 anos. Herson Capri, por sua vez, é Jaime, o filho cinquentão que pouco convive com a mãe e só tem notícias dela por telefone. O encontro deles para resolver uma crise rende momentos divertidos e emociona ao trazer temas como afeto, companheirismo e afastamento.


O problema começa quando Jaime, até então um bem-sucedido executivo, perde o emprego e, sem dinheiro, vê como única saída a venda do apartamento onde mora a mãe. Sem afinidade com a nora ou a sogra do filho, ela não aceita a proposta dele de se mudar para sua casa. A partir daí, uma franca conversa coloca os pingos nos is e Jaime começa a descobrir como realmente pensa aquela senhora que o ama acima de tudo. Com sensibilidade mas sem cair na pieguice, a diretora Susana Garcia supera os clichês do texto, traduzido por Pedro Freire. Beatriz Segall brilha em cena e confere um tom cômico irresistível à sua personagem. Apoiado por ela, Capri retrata com rigor o constrangimento de um homem fracassado e ao mesmo tempo surpreso com a cumplicidade perdida ao longo do tempo.


Locais e horários


Teatro Folha
Endereço:
Avenida Higienópolis, 618
Tel.: (011) 3823-2323
Quando:
(Sex, Sáb e Dom) Acontece sextas às 21h30, sábados às 20h00 e 22h00 e domingos às 19h30. Bilheteria: 15h00 às 21h00 (terça a quinta); a partir das 13h00 (sexta) e das 12h00 (sábado e domingo). Estacionamento - R$ 8,00 por duas horas. 
De 02/09 a 18/12.


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"O Beijo no Asfalto" preserva a alma transgressora de Nelson Rodrigues
Encenação no Teatro de Arena Eugênio Kusnet faz parte de homenagem ao centenário do dramaturgo


Renato Borghi e Hudson Senna em 'Beijo no Asfalto': polêmica viva
Categoria: Peças
Gênero: Tragédia
Preço: R$ 20,00
Duração: 90 minutos
Direção: Marco Antônio Braz
Elenco: Renato Borghi, Gabriela Fontana, Lívia Ziotti e outros
Censura: 14 anos


Em um país de poucas unanimidades, o dramaturgo Nelson Rodrigues (1912-1980) está longe de ser uma delas. Mas seu nome costuma ser lembrado de imediato quando se pergunta quem é o nosso autor mais expressivo. As dezessete peças que escreveu são constantemente revisitadas e, em 2012, ano de seu centenário, as remontagens devem se intensificar. Parceria do Círculo dos Canalhas e da Cia. de Teatro Promíscuo, a tragédia “O Beijo no Asfalto”, escrita em 1961, abre com louvor a série de homenagens, que ocupa o Teatro de Arena Eugênio Kusnet até pelo menos fevereiro. Sob a direção de Marco Antônio Braz, o espetáculo traz elementos raros nas incursões pela obra de Nelson: o espírito transgressor e uma fidelidade ao arquétipo daqueles personagens que, meio século depois, ainda possuem uma incontestável atualidade se o elenco os incorporar de fato.


Hudson Senna interpreta Arandir. Esse sujeito comum, num ato de humanidade, se ajoelha diante de um homem atropelado e lhe beija a boca. Presenciada por um repórter (personagem de Élcio Nogueira), a atitude ganha os jornais e desencadeia perversos segredos, que envolvem o sogro, Aprígio (Renato Borghi), a mulher, Selminha (Gabriela Fontana), e a cunhada Dália (Lívia Ziotti, muito convincente).


Apoiado em uma trilha sonora de sambas e projeções que localizam o público, o diretor dá total liberdade para os atores transitarem, sem medo de exagerar nas caracterizações. Inspiradíssimos, Borghi e Nogueira aproveitam a brecha em cenas de forte impacto, como aquela na qual o jornalista incentiva o sogro a vingar-se do genro. Eventualmente, podem até chocar os mais conservadores. Prova de que a polêmica de Nelson continua viva, basta saber entendê-la. 


Locais e horários


Teatro de Arena Eugênio Kusnet
Endereço:
Rua Doutor Teodoro Baima, 94
Tel.: (011) 3256-9463
Quando:
(Sex, Sáb e Dom) Acontece sextas e sábados às 21h00 e domingos às 19h00. A bilheteria abre uma hora antes.
De 14/10 a 18/12.

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Drama "Doze Homens e Uma Sentença" é montado pela primeira vez no Brasil
Peça conta a história dos jurados que decidem a pena de um réu acusado do assassinato do próprio pai.


Categoria: Peças
Gênero: Drama
Preço: de R$ 40,00 a R$ 50,00
Duração: 110 minutos
Direção: Eduardo Tolentino de Araújo
Elenco: Haroldo Ferrary, Ivo Muller, Brian Penido Ross e outros
Censura: 12 anos


Criado para um teleteatro da emissora americana CBS, Doze Homens e Uma Sentença, de Reginald Rose, ganhou projeção graças ao filme de Sidney Lumet produzido em 1957. Esse drama sobre uma dúzia de sujeitos encarregados de chegar a um veredicto é montado pela primeira vez no Brasil, sob a direção de Eduardo Tolentino de Araújo. O ineditismo do eletrizante texto justifica-se talvez pela dificuldade de recrutar um numeroso elenco capaz de dar envergadura a tipos tão diferentes. Exímio condutor de atores, Tolentino exemplifica sua capacidade de revigorar uma história conhecida, apostando na força dos diálogos e no rigor das interpretações.


No cenário, que simula a sala de reuniões, estão os sujeitos sentados em torno de uma mesa, alguns de costas para o público. É hora do tudo ou nada: o réu foi acusado de assassinar o pai, e a decisão precisa ser unânime para executá-lo ou absolvê-lo. O conflito começa quando um dos doze jurados (papel de Norival Rizzo, ótimo) opta pela dissonância e abala a convicção do grupo, até então decidido pela condenação. À medida que a dúvida se espalha, os atores Genézio de Barros e Riba Carlovich tiram proveito da exaltação dos personagens, e Eduardo Semerjian, André Garolli e Ivo Muller fogem muito bem das caricaturas. Completado por Brian Penido Ross, José Renato, Augusto César, Oswaldo Mendes, Ricardo Dantas e Marcelo Pacífico, o elenco valoriza o caráter transformador e atual do texto, consagrando o espetáculo como um dos melhores do ano.


Locais e horários


Tucarena
Endereço:
Rua Monte Alegre, 1024
Tel.: (011) 3670-8455 / (011) 3670-8462
Quando:
(Sex, Sáb e Dom) Acontece sextas e sábados às 21h00 e domingos às 19h30. R$ 40,00 (sextas) e R$ 50,00 (sábados e domingos). Bilheteria: 14h00 às 20h00 (terça a quinta); a partir das 14h00 (sexta a domingo).  
De 09/09/2011 a 20/11/2011.